Conselhos sobre o Regime Alimentar

Capítulo 24

Bebidas

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Parte 1 — Beber água

Água pura uma bênção

Na saúde e na doença, a água pura é uma das mais excelentes bênçãos do Céu. Seu uso devido promove a saúde. Foi a bebida provida por Deus para saciar a sede de homens e animais. Bebida abundantemente, ela ajuda a suprir as necessidades do organismo, e a natureza em resistir à doença. — A Ciência do Bom Viver, 236 (1905).

Eu devo comer com parcimônia, aliviando assim meu organismo de uma carga desnecessária, e estimular a alegria, e proporcionar-me os benefícios do exercício apropriado ao ar livre. Devo banhar-me com freqüência e beber abundante água pura, leve. — The Health Reformer, Janeiro de 1871.

Uso de água na doença

A água pode ser empregada de muitas maneiras para aliviar o sofrimento. Goles de água quente, tomados antes de comer (mais ou menos meio litro), nunca farão qualquer dano, antes serão benéficos. — Carta 35, 1890.

Milhares de pessoas têm morrido por falta de água e ar puros, os quais poderiam haver vivido. ... Essas bênçãos, eles necessitam para ficar bons. Se fossem esclarecidos, e deixassem os remédios em paz, e se habituassem ao exercício ao ar livre, e arejarem sua casa, no verão e no inverno, e a usarem água para beber e banhar-se, estariam relativamente bem e felizes em vez de arrastarem existência miserável. — Healthful Living, 56 (1866).

Em casos de febre

Caso, em seu estado febril, houvesse-lhes sido dado a beber abundância de água, e houvessem sido feitas também aplicações externas, haveriam sido poupados longos dias e noites de sofrimento, e salva muita vida preciosa. Milhares, porém, têm morrido com febres ardentes a consumi-los, até que o fogo que alimentava essa febre extinguiu-se, os órgãos vitais foram consumidos, e morreram na maior agonia, sem lhes ser permitido ter água para mitigar-lhes a sede ardente. A água, que é concedida a um prédio insensível para extinguir os elementos em fúria, não o é aos seres humanos para apagar o fogo que lhes está consumindo as entranhas. — Healthful Living, 62, 63 (1866).

Correto e errado uso de água

Muitos cometem o erro de beber água fria nas refeições. Tomada com as refeições a água diminui a secreção das glândulas salivares; e quanto mais fria a água, tanto maior o dano causado ao estômago. Água ou limonada geladas ingeridas às refeições, paralisa a digestão até que o organismo haja comunicado ao estômago calor suficiente para recomeçar seu trabalho. As bebidas quentes são debilitantes; além disso, os que se permitem usá-las tornam-se escravos do hábito. O alimento não deve ser impelido para dentro com água; não é necessária bebida com as refeições. Comei devagar, e deixai que a saliva se misture com a comida. Quanto mais líquido for posto no estômago com as refeições, tanto mais difícil é para a digestão do alimento; pois esse líquido precisa ser absorvido primeiro. Não useis demasiado sal; abandonai os picles; excluí de vosso estômago alimentos ardendo de condimentos; comei frutas com as refeições, e a irritação que reclama tanta bebida cessará. Se, porém, alguma coisa é necessária para extinguir a sede, água pura, tomada pouco tempo antes ou depois da refeição, é tudo quanto a natureza requer. Nunca tomeis chá, café, cerveja, vinho ou qualquer bebida alcoólica. Água, eis o melhor líquido possível para limpar os tecidos. — The Review and Herald, 29 de Julho de 1884.

[Mais acerca do beber às refeições — 165 e 166]

[Um dos remédios de Deus — 451, 452 e 454]

Parte 2 — Chá e café

Os efeitos estimulantes do chá e do café

O regime alimentar estimulante e a bebida de nossos dias não são conducentes ao melhor estado de saúde. Chá, café e fumo são todos estimulantes, e contêm venenos. São não somente desnecessários, mas nocivos, e devem ser rejeitados, caso queiramos acrescentar ao conhecimento, temperança. — The Review and Herald, 21 de Fevereiro de 1888.

O chá é venenoso para o organismo. Os cristãos devem deixá-lo em paz. A influência do café é, até certo ponto, a mesma do chá, mas o efeito sobre o organismo é ainda pior. Sua influência é excitante, e justo na medida em que ele eleva acima do normal, exaure e ocasiona depressão abaixo do normal também. Os bebedores de chá e de café, apresentam no rosto os seus vestígios. A pele torna-se pálida, tomando um aspecto sem vida. Não se lhes vê no semblante o brilho da saúde. — Testimonies for the Church 2:64, 65 (1868); Testemunhos Selectos 1:196.

Doenças de toda espécie e tipo têm sido trazidas sobre os seres humanos pelo uso de chá e café e os narcóticos, ópio e fumo. Essas condescendências prejudiciais devem ser abandonadas, não apenas uma, mas todas; pois todas são danosas e destruidoras das faculdades físicas, mentais e morais, devendo, do ponto de vista da saúde, ser abandonadas. — Manuscrito 22, 1887.

[Semeadura de morte — 655]

Nunca tomeis chá, café, cerveja, vinho ou quaisquer bebidas alcoólicas. Água, eis o melhor líquido possível para limpar os tecidos. — The Review and Herald, 29 de Julho de 1884.

Chá, café e fumo, bem como as bebidas alcoólicas, achamse em graus diversos na escala dos estimulantes artificiais. O efeito do chá e do café, segundo tem sido mostrado até aqui, tende para a mesma direção do vinho e da sidra, do licor e do fumo. ...

O café é uma satisfação nociva. Estimula temporariamente o cérebro a uma ação desnecessária, mas o efeito posterior é exaustão, prostração, paralisia das faculdades mentais, morais e físicas. A mente fica enfraquecida, e a menos que, mediante esforço determinado seja o hábito vencido, a atividade do cérebro é permanente mente diminuída. Todos esses irritantes dos nervos estão minando as forças vitais e o desassossego causado por nervos estragados, a impaciência, a fraqueza mental, tornam-se elementos contendores, antagônicos ao progresso espiritual. Não devem então os que advogam a temperança e a reforma estar alerta para neutralizar os males dessas bebidas prejudiciais? Em alguns casos é tão difícil romper com o hábito do chá e café, como é para ébrios abandonar o uso da bebida. O dinheiro gasto em chá e café, é mais que desperdiçado. Eles só causam dano aos que os usam, e isto continuamente. Os que usam chá, café, ópio e álcool, podem às vezes viver até avançada idade; isto, porém, não é argumento em favor do uso desses estimulantes. Que poderiam haver realizado, mas deixaram de fazê-lo por causa de seus hábitos intemperantes, só o grande dia de Deus revelará!

Os que recorrem ao chá e ao café como estimulantes para o trabalho, experimentarão os maus efeitos dessa maneira de proceder em nervos trêmulos e falta de domínio. Nervos cansados necessitam de repouso e quietação. A natureza precisa de tempo para recuperar suas energias exaustas. Se suas forças, porém, continuam a ser instigadas pelo uso de estimulantes, há, quando esse processo é repetido, uma diminuição da força real. Por algum tempo, pode-se realizar mais sob o incitamento artificial, mas gradualmente se torna mais difícil suscitar as energias ao desejado ponto, e por fim a natureza exausta não mais pode corresponder.

Os efeitos nocivos atribuídos a outras causas

O hábito de beber chá e café é maior mal do que muitas vezes se suspeita. Muitos que se habituaram ao uso de bebidas estimulantes, sofrem de dor de cabeça e prostração nervosa, e perdem muito tempo em conseqüência de enfermidades. Imaginam que não podem viver sem o estímulo, e ignoram seus efeitos sobre a saúde. O que as torna mais perigosas é que seus maus efeitos são freqüentemente atribuídos a outras causas.

Efeitos na mente e na moral

Por meio do uso de estimulantes, sofre todo o organismo. Os nervos ficam desequilibrados, o fígado mórbido em suas atividades, a qualidade e a circulação do sangue são afetadas, e a pele torna-se inativa e pálida. Também a mente é prejudicada. A influência imediata desses estimulantes é excitar o cérebro a indevida atividade, só para deixá-lo mais fraco e menos capaz de esforço. O efeito posterior é prostração, não somente mental e física, mas moral. Vemos, em resultado, homens e mulheres nervosos, carentes de bom senso e mente desequilibrada. Manifestam muitas vezes um espírito precipitado, impaciente, acusador, vendo as faltas dos outros como através de lentes de aumento, e inteiramente incapazes de discernir os próprios defeitos.

Quando esses bebedores do chá e do café se reúnem para entretenimentos sociais, manifestam-se os efeitos de seus perniciosos hábitos. Todos participam à vontade de suas bebidas prediletas, e à medida que é sentida a influência estimulante, solta-se-lhes a língua, e começam a obra ímpia de falar contra outros. Suas palavras não são poucas ou bem escolhidas. São passados ao redor os petiscos da maledicência, muitas vezes o próprio veneno do escândalo. Esses irrefletidos faladores esquecem que têm uma testemunha. Invisível Vigia está-lhes escrevendo as palavras nos livros do Céu. Toda essa crítica cruel, esses exagerados relatórios, esses sentimentos invejosos, expressos sob a excitação da xícara de chá, Jesus registra como contra Si mesmo. “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.”

Sofremos já por causa dos hábitos errôneos de nossos pais, e todavia quantos tomam ainda uma direção em todos os sentidos pior que a deles! Ópio, chá, café, fumo e bebida estão extinguindo rapidamente a fagulha da vitalidade que ainda resta na raça. São bebidos todos os anos milhões e milhões de litros de bebidas intoxicantes, e gastam-se muitos milhões de dólares em fumo. E os escravos do apetite, enquanto despendendo seus ganhos em satisfações sensu- ais, roubam a seus filhos o alimento e a roupa e as vantagens da educação. Jamais poderá haver um justo estado social enquanto existirem tais males. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 34-36 (1890).

Cria excitação nervosa, não força

Sois altamente nervoso e excitável. O chá tem o efeito de excitar os nervos, e o café obscurece o cérebro; são ambos altamente nocivos. Deveis ter cuidado em vosso regime. Comei os alimentos mais saudáveis, nutritivos, e mantende-vos em calmo estado de mente, de modo a não vos excitar e precipitar-vos na paixão. — Testimonies for the Church 4:365 (1879).

O chá atua como estimulante, e, até certo grau, produz intoxicação. A ação do café, e de muitas outras bebidas populares, é idêntica. O primeiro efeito é estimulante. São excitados os nervos do estômago; estes comunicam irritação ao cérebro, o qual, por sua vez, desperta para transmitir aumento de atividade ao coração, e uma fugaz energia a todo o organismo. Esquece-se a fadiga; parece aumentar a força. Desperta o intelecto, torna-se mais viva a imaginação.

Em virtude desses resultados, muitos julgam que seu chá ou café lhes faz grande benefício. Mas é um engano. Chá e café não nutrem o organismo. Seu efeito produz-se antes de haver tempo para ser digerido ou assimilado, e o que parece força não passa de excitação nervosa. Uma vez dissipada a influência do estimulante, abate-se a força não natural, sendo o resultado um grau correspondente de languidez e fraqueza.

O uso continuado desses irritantes nervosos é seguido de dores de cabeça, insônia, palpitação, indigestão, tremores, e muitos outros males; pois eles gastam a força vital. Os nervos fatigados necessitam repouso e quietação em lugar de estimulantes e superatividade. A natureza necessita de tempo para recuperar as exaustas energias. Quando suas forças são aguilhoadas pelo uso de estimulantes, conseguir-se-á mais durante algum tempo; mas, à medida que o organismo se enfraquece mediante o uso contínuo, torna-se gradualmente mais difícil erguer as energias ao nível desejado. A exigência de estimulantes se torna cada vez mais difícil de controlar, até que a vontade é vencida, parecendo não haver poder capaz de negar a satisfação do forte apetite contrário à natureza. São reclamados estimulantes mais fortes e ainda mais fortes, até que a natureza exausta já não pode corresponder. — A Ciência do Bom Viver, 326, 327 (1905).

[Chá e café arruínam o estômago — 722]

Não têm valor alimentício

A saúde de modo algum é melhorada pelo uso desses artigos que estimulam temporariamente, mas depois causam uma reação que deixa o organismo mais abatido que antes. Chá e café excitam por algum tempo as energias debilitadas, mas passada sua influência imediata, resulta uma sensação de depressão. Essas bebidas não têm absolutamente nenhum alimento em si mesmas. O leite e açúcar que contêm, constituem todo o alimento proporcionado por uma xícara de chá ou café. — Carta 69, 1896.

Percepção espiritual embotada

Chá e café são estimulantes. Seus efeitos são semelhantes aos do fumo; mas afetam em grau menor. Os que usam estes venenos lentos, como os fumantes, pensam não poder passar sem eles, porque se sentem muito mal quando não têm esses ídolos. ... Os que condescendem com um apetite pervertido, fazem-no com prejuízo da saúde e do intelecto. Não podem apreciar o valor das coisas espirituais. Suas sensibilidades são embotadas, e o pecado não se lhes afigura muito maligno, e não consideram a verdade de maior valor do que tesouros terrestres. — Spiritual Gifts 4:128, 129 (1864).

Tomar chá e café é pecado, condescendência prejudicial, que, como outros males, causa dano à alma. Esses diletos ídolos criam excitação, ação mórbida do sistema nervoso; e depois que a influência imediata do estimulante passa, deixa abaixo do normal, na mesma proporção em que suas propriedades estimulantes elevaram acima do normal. — Carta 44, 1896.

Aqueles que usam fumo, chá e café devem pôr de lado esses ídolos, e porem esse gasto no tesouro do Senhor. Alguns nunca fizeram um sacrifício pela causa de Deus, e estão adormecidos quanto ao que o Senhor deles requer. Alguns dentre os mais pobres terão a maior luta para renunciar a esses estimulantes. Esse sacrifício individual não é exigido porque a causa de Deus esteja sofrendo por falta de meios. Mas cada coração será provado, cada caráter desenvolvido. É por princípio que deve agir o povo de Deus. É preciso pôr em prática na vida os princípios vivos. — Testimonies for the Church 1:122 (1861).

Os fortes desejos interferem com o culto espiritual

Chá e café, da mesma maneira que o fumo, têm efeito prejudicial sobre o organismo. O chá é intoxicante; se bem que em grau menor, seu efeito é, no caráter, o mesmo que o das bebidas alcoólicas. O café tem maior tendência para obscurecer o intelecto e amortecer as energias. Não é tão poderoso como o fumo, mas semelhante em seus efeitos. Os argumentos apresentados quanto ao fumo podem ser também alegados acerca do chá e do café.

As pessoas habituadas ao uso do chá, café, fumo, ópio e bebidas alcoólicas, não podem adorar a Deus quando privadas da costumada satisfação. Empenhem-se eles, enquanto privados desses estimulantes, no culto a Deus, e a graça divina será impotente para animar, vivificar ou espiritualizar suas orações ou seus testemunhos. Esses professos cristãos deveriam considerar os meios que lhes dão satisfação. Vêm eles de cima, ou de baixo? — The Review and Herald, 25 de Janeiro de 1881.

O transgressor insensível não é sem culpa

Satanás vê que não pode ter tanto poder sobre a mente quando o apetite é mantido em controle, como quando é satisfeito, e opera ele constantemente para levar os homens à condescendência. Sob a influência de alimento nocivo, a consciência torna-se insensibilizada, a mente obscurecida, e sua susceptibilidade às impressões é enfraquecida. A culpa do transgressor, porém, não é diminuída por a consciência haver sido violada até ficar insensível.

Uma vez que o estado saudável da mente depende da condição normal das forças vitais, que cuidado deve ser tomado para que nem estimulantes nem narcóticos sejam usados! Vemos todavia que grande número dos que professam ser cristãos estão usando fumo. Deploram os males da intemperança; não obstante, ao passo que falam contra o uso das bebidas, esses mesmos homens expelem suco de fumo. É preciso haver mudança de sentimentos quanto ao uso do fumo antes que seja alcançada a raiz do mal. Levamos o assunto ainda mais longe. Chá e café estão fomentando o desejo de estimulantes mais fortes. E então chegamos ainda mais perto da questão — o preparo da comida, e perguntamos: É a temperança praticada em tudo? São as reformas essenciais à saúde e à felicidade seguidas aí?

Todo verdadeiro cristão terá controle sobre seus apetites e paixões. A menos que ele esteja livre da servidão do apetite, não pode ser fiel e obediente servo de Cristo. A condescendência com o apetite e as paixões embotam o efeito da verdade sobre o coração. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 79, 80 (1890).

Batalha infeliz com o apetite

A intemperança começa à nossa mesa, no uso de alimentos insalubres. Depois de algum tempo, devido à continuada complacência com o apetite, os órgãos digestivos se enfraquecem, e o alimento ingerido não satisfaz. Estabelece-se um estado mórbido, experimentando-se intenso desejo de tomar comida mais estimulante. O chá, o café e os alimentos cárneos, produzem efeito imediato. Sob a influência desses venenos, o sistema nervoso fica excitado, e, em certos casos, momentaneamente, o intelecto parece revigorado e a imaginação mais viva. Como esses estimulantes produzam no momento resultados tão agradáveis, muitos chegam à conclusão de que realmente deles necessitam, e continuam a usá-los.

Há sempre, porém, uma reação. O sistema nervoso, havendo sido indevidamente excitado, tomou emprestado para o uso presente, energias reservadas para o futuro. Todo esse temporário avigoramento do organismo é seguido de depressão. Proporcional a esse passageiro aumento de forças do organismo, será a depressão dos órgãos assim estimulados, após haver cessado o efeito do excitante. O apetite educa-se a desejar algo mais forte, que tenda a manter e acrescentar a aprazível excitação, até que a condescendência se torne um hábito, havendo contínuo e intenso desejo de mais forte estímulo, como seja o fumo, vinhos e outras bebidas alcoólicas. Quanto mais se satisfizer ao apetite, tanto mais freqüente será sua exigência, e mais difícil de o controlar. Quanto mais enfraquecido se tornar o organismo, e menos capaz se tornar de passar sem tais estimulantes, tanto mais aumenta a paixão por eles, até que a vontade é levada de vencida, e parece impossível a resistência ao forte e falso desejo desses estimulantes.

O único caminho seguro

O único caminho seguro é não tocar, não provar, não manusear o chá, o café, vinhos, o fumo, o ópio e as bebidas alcoólicas. A necessidade de os homens desta geração chamarem em seu auxílio a força de vontade fortalecida pela graça de Deus, a fim de resistir às tentações de Satanás, e vencer a mínima condescendência com o apetite pervertido, é duas vezes maior que a de algumas gerações passadas. — Testimonies for the Church 3:487, 488 (1875); Testemunhos Selectos 1:416, 417, 418.

O conflito entre a verdade e a condescendência com o próprio eu

Os fatos relativos a Coré e seus companheiros, os quais se rebelaram contra Moisés e Arão, e contra Jeová, acham-se registrados para servirem de advertência ao povo de Deus, especialmente os que vivem na Terra perto do fim do tempo. Satanás tem levado pessoas a imitarem o exemplo de Coré, Datã e Abirã, em suscitar rebelião entre o povo de Deus. Os que se permitem levantar-se em oposição ao claro testemunho, enganam-se a si mesmos, e têm realmente pensado que aqueles sobre os quais Deus colocou o en- cargo de Sua obra eram exaltados acima do povo de Deus, e que seus conselhos e reprovações eram indesejados. Têm-se erguido em oposição ao franco testemunho que Deus queria que dessem em reprovação dos males existentes entre o povo de Deus. Os testemunhos apresentados contra as condescendências nocivas, como chá, café, rapé e fumo, têm irritado a certa classe, porque isso destruiria os seus ídolos. Muitos, por algum tempo ficaram indecisos quanto a fazer completo sacrifício de todos esses artigos prejudiciais, ou rejeitar o positivo testemunho apresentado, cedendo aos clamores do apetite. Assumiram uma atitude indecisa. Houve um conflito entre suas convicções quanto à verdade e suas condescendências consigo mesmos. Seu estado de indecisão tornou-os fracos, e em muitos casos prevaleceu o apetite. Sua intuição das coisas sagradas perverteu-se pelo uso desses venenos lentos; e por fim decidiram completamente, fossem quais fossem as conseqüências, não se negar a si mesmos. Esta decisão tremenda ergueu desde logo um muro de separação entre eles e os que se empenhavam em purificar-se, como Deus ordena, de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. Os positivos testemunhos apresentados cruzavam-lhes o caminho, causando-lhes grande incômodo, e encontraram alívio em contra eles lutar, procurando crer e fazer os outros crerem, que eram falsos. Diziam que o povo estava com a razão, e que os testemunhos reprovadores é que causavam a dificuldade. E quando os rebeldes desenrolam sua bandeira, todos os desafetos acorrem ao redor do estandarte, e todos os defeituosos espirituais, os coxos, os mancos e os cegos, unem sua influência para espalhar, e semear a discórdia. — Spiritual Gifts 4:36, 37 (1864).

As raízes da intemperança

Grandes esforços se fazem por derribar a intemperança; muito esforço se faz, no entanto, que não é dirigido exatamente ao ponto. Os advogados da reforma da temperança devem estar alerta quanto aos maus resultados do uso de comidas não saudáveis, dos condimentos, do chá e do café. Desejamos boa sorte a todos os obreiros da temperança; mas convidamo-los a considerar mais profundamente a causa do mal que combatem, e estar certos de que são coerentes na reforma.

Deve ser mantido perante o povo que o justo equilíbrio das faculdades mentais e morais depende em alto grau da devida condição do sistema fisiológico. Todos os narcóticos e estimulantes não naturais que enfraquecem e degradam a natureza física, tendem a baixar o tono do intelecto e da moral. A intemperança jaz à base da depravação moral do mundo. Pela satisfação do apetite pervertido, perde o homem seu poder de resistir à tentação.

Os reformadores da temperança têm uma obra a fazer em educar o povo nesse sentido. Ensinai-lhes que a saúde, o caráter, e a própria vida, são postos em perigo pelo uso de estimulantes que excitam as exaustas energias a uma ação antinatural, espasmódica.

Perseverai, e a natureza se aliará

Quanto ao chá, ao café, fumo e bebidas alcoólicas, a única atitude segura é não tocar, não provar, não manusear. A tendência do chá, café, e bebidas semelhantes é no mesmo sentido que as bebidas alcoólicas e o fumo, e em alguns casos o hábito é tão difícil de vencer como é para um bêbado o abandonar os intoxicantes. Os que tentam deixar esses estimulantes, experimentarão por algum tempo sua falta, e sofrerão sem eles. Com persistência, porém, vencerão o forte desejo, e a falta deixará de se fazer sentir. A natureza talvez exija algum tempo até se recuperar do mau trato sofrido; dai-lhe, no entanto, uma oportunidade, e ela se reanimará, realizando nobremente e bem a sua tarefa. — A Ciência do Bom Viver, 335 (1905).

Satanás está corrompendo a mente e destruindo a alma mediante suas tentações sutis. Verá nosso povo e sentirá o pecado da condescendência com o apetite pervertido? Abandonarão eles o chá, o café, a carne e toda comida estimulante, e consagrará os meios despendidos com essas satisfações nocivas à propagação da verdade? ... Que poder poderá ter o adepto do fumo para deter o progresso da intemperança? Importa haver uma revolução em nosso mundo quanto ao assunto do fumo antes de o machado ser posto à raiz da árvore. Levamos a questão ainda mais longe. O chá e o café estão fomentando o apetite que se está desenvolvendo em torno de estimulantes mais fortes, como fumo e bebidas alcoólicas. — Testimonies for the Church 3:569 (1875).

No que respeita ao alimento cárneo, podemos todos dizer: Deixemo-lo em paz. E todos devem dar claro testemunho contra chá e café não os usando nunca. São narcóticos, juntamente nocivos ao cérebro e aos outros órgãos do corpo. ...

Renunciem os membros de nossa igreja a todo desejo egoísta em matéria de alimento. Todo dinheiro gasto em chá, café e carne é mais que desperdiçado; pois essas coisas impedem o melhor desenvolvimento das faculdades físicas, mentais e espirituais. — Carta 135, 1905.

Uma sugestão de Satanás

Pensam alguns que não se podem reformar, que sacrificariam a saúde se tentassem deixar o uso do chá, do fumo e dos alimentos cárneos. Isto é a sugestão de Satanás. São esses nocivos estimulantes que estão a minar a constituição e preparando o organismo para doenças agudas por desequilibrarem o fino maquinismo da natureza e derribarem-lhe as fortificações erigidas contra a doença e decadência prematura. ...

O uso de estimulantes não naturais é destrutivo para a saúde, e tem sobre o cérebro influência obscurecedora, tornando-lhe impossível apreciar as coisas eternas. Os que acariciam esses ídolos não podem avaliar devidamente a salvação operada por Cristo em seu proveito mediante uma vida de abnegação, contínuo sofrimento, e vitupério, dando afinal a própria vida, vida impecável, para salvar da morte o homem a perecer. — Testimonies for the Church 1:548, 549 (1867).

[O efeito de chá e café sobre as crianças — 354 e 360]

[Chá e café em nossos sanatórios — 420, 424, 437 e 438]

[Chá, café e carne desnecessários — 805]

[Recusa de chá e café, etc., prova serem os obreiros reformadores de saúde praticantes — 227 e 717]

[Resultados de partilhar de chá e café em almoços e jantares — 233]

[Esclarecer os que têm fortes desejos de tomar chá e café — 779]

[Fazer concerto com Deus para abandonar chá e café, etc. — 41]

[Chá e café não usados por E. G. White — Apêndice 1:18, 23.]

[Chá ocasionalmente usado por E. G. White como remédio — Apêndice 1:18.]

Parte 3 — Sucedâneos do chá e café

Nem chá nem café devem ser servidos. Cereal torrado, feito da melhor maneira possível, deve ser servido em lugar dessas bebidas destruidoras da saúde. — Carta 200, 1902.

Sob certas circunstâncias, talvez algumas pessoas tenham necessidade de uma terceira refeição. Esta, porém, se é que deve mesmo ser tomada, deve ser muito leve, e de comida de fácil digestão. Bolachas de sal, ou pão torrado e fruta, ou bebida de cereal, eis os alimentos mais próprios para a refeição da noite. — A Ciência do Bom Viver, 321 (1905).

Uso um pouco de leite fervido com meu simples café feito em casa. — Carta 73a, 1896.

Uso imoderado de bebidas quentes e nocivas

Não são exigidas bebidas quentes, a não ser como remédio. O estômago é grandemente prejudicado por grande quantidade de comidas e bebidas quentes. Dessa maneira, a garganta e os órgãos digestivos, e mediante eles os outros órgãos do corpo, são enfraquecidos. — Carta 14, 1901.

Parte 4 — Sidra

Vivemos em uma época de intemperança, e prover para o apetite do bebedor de sidra é uma ofensa a Deus. Juntamente com outros, empenhastes-vos nesse trabalho por não haver seguido a luz. Houvésseis vós permanecido na luz e não haveríeis, não poderíeis haver feito isto. Cada um de vós que tivestes parte nesse trabalho há de vir sob a condenação de Deus, a menos que façais inteira mudança em vosso negócio. Necessitais ser sinceros. Precisais começar imediatamente a obra para purificar vossa alma da condenação. ...

Depois de haverdes tomado decidida atitude em oposição a ativa participação na obra das sociedades de temperança, poderíeis ainda haver conservado certa influência sobre outros para o bem, caso houvésseis agido conscienciosamente em harmonia com a santa fé que professais; mas, empenhando-vos na manufatura da sidra, prejudicastes muito vossa influência; e o que é pior, trouxestes opróbrio à verdade, e vossa própria alma foi prejudicada. Tendes estado a construir uma barreira entre vós e a causa da temperança. Vossa conduta levou incrédulos a pôr em dúvida os vossos princípios. Não estais fazendo retas veredas para vossos pés; e os coxos estão vacilando e tropeçando em vós para perdição.

Não posso ver como, à luz da lei de Deus, podem cristãos empenhar-se conscienciosamente na cultura de lúpulo ou na manufatura de vinho ou de sidra para o mercado. Todos esses artigos podem ser empregados para bons fins, e demonstrarem-se uma bênção; ou podem ser postos em mau uso, e demonstrarem-se uma tentação e uma ruína. Sidra e vinho podem ser engarrafados quando frescos, e conservados doces por longo tempo; e caso sejam usados quando não fermentados, não destronarão a razão. ...

O beber moderado, caminho para a embriaguez

As pessoas podem-se intoxicar na verdade tanto com vinho e sidra como com bebidas mais fortes, e a pior espécie de embriaguez é produzida por essas bebidas chamadas mais brandas. As paixões são mais perversas; a transformação do caráter é maior, mais decidida e obstinada. Alguns litros de sidra ou de vinho podem suscitar o gosto pelas bebidas mais fortes, e em muitos casos foi assim que os que se tornaram ébrios confirmados lançaram o fundamento do hábito da bebida. Para algumas pessoas não é de modo algum seguro ter em casa vinho ou sidra. Herdaram a sede de estimulantes, com que Satanás está continuamente os incitando a condescenderem. Caso eles cedam a suas tentações, não param; a sede clama por satisfação, e é satisfeita para ruína sua. O cérebro é obscurecido e anuviado; a razão não mais maneja as rédeas, antes estas são postas ao pescoço da concupiscência. Licenciosidade, adultério e vícios quase de toda sorte são seguidos em resultado da condescendência com o desejo do vinho e da sidra. Um professor de religião que gosta desses estimulantes, e habitua-se a usá-los, jamais crescerá na graça. Torna-se grosseiro e sensual; as paixões animais regem-lhe as mais elevadas faculdades da mente, e não é nutrida a virtude.

O beber moderadamente, eis a escola em que se estão hoje educando homens para a carreira do ébrio. Tão gradualmente desvia Satanás das fortalezas da temperança, tão insidiosamente o inofensivo vinho e a sidra exercem sua influência no gosto, que, eles entram na senda da embriaguez sem o suspeitar. O gosto pelos estimulantes é cultivado; o sistema nervoso fica em desordem; Satanás conserva a mente numa febre de desassossego, e a pobre vítima, imaginandose perfeitamente segura, vai prosseguindo, até que toda barreira é derribada, sacrificado todo princípio. As mais firmes resoluções são minadas; e os interesses eternos não são suficientemente fortes para manter o aviltado desejo sob o domínio da razão.

Alguns nunca chegam a ser ébrios, mas encontram-se sempre sob a influência da sidra ou do vinho fermentado. Acham-se febris, mente fora de equilíbrio, não realmente delirantes, mas em condição identicamente má, pois todas as nobres faculdades da mente se acham pervertidas. Do uso habitual da sidra ácida resulta a tendência para doenças de várias espécies, como hidropisia, enfermidades do fígado, nervos trêmulos e tendência do sangue para a cabeça. Pelo uso dessas bebidas, trazem muitos doenças permanentes sobre si. Uns morrem de tuberculose ou tombam ao golpe da apoplexia, unicamente por essa razão. Alguns sofrem dispepsia. Toda função vital é amortecida, e os médicos lhes dizem que sofrem do fígado, quando se eles arrebentassem o barril de sidra, não o substituindo nunca mais, suas maltratadas forças vitais recuperariam o primitivo vigor.

O beber sidra conduz às bebidas mais fortes. O estômago perde o natural vigor, e é necessário alguma coisa mais forte para o excitar à ação. ... Vemos o poder que tem a sede de bebida forte sobre os homens; vemos quantos, pessoas de todas as profissões e de sérias responsabilidades — homens de posições elevadas e privilegiados talentos, de grandes consecuções, de finas sensibilidades, nervos fortes e boas faculdades de raciocínio — sacrificam tudo pela satisfação do apetite, até que são reduzidos ao nível dos animais; e em muitos, muitos casos, sua direção decadente começou com o uso do vinho ou da sidra.

Nosso exemplo deve estar do lado da reforma

Quando homens e mulheres inteligentes, professos cristãos, alegam que não há dano em fazer vinho ou sidra para o mercado, porque, quando não fermentado eles não intoxicam, meu coração se entristece. Sei que há outra face do assunto a que eles se recusam a olhar; pois o egoísmo lhes cerrou os olhos aos terríveis males que podem resultar do uso desses estimulantes. ...

Como um povo, professamos ser reformadores, ser portadores de luz no mundo, ser fiéis sentinelas de Deus, guardando toda entrada pela qual Satanás pode penetrar com suas tentações para perverter o apetite. Nosso exemplo e influência podem ser uma força do lado da reforma. Cumpre abster-nos de toda prática que embote a consciência ou estimule a tentação. É preciso não abrirmos porta alguma que dê a Satanás acesso à mente de um ser formado à imagem de Deus. Se todos fossem vigilantes e fiéis no guardar as pequeninas aberturas feitas pelo uso moderado dos chamados vinho e sidra inofensivos, fechado seria o caminho à embriaguez. O que é necessário em toda comunidade é firmeza de propósito, a força de vontade para não tocar, não provar, não manusear; então a reforma pró-temperança será vigorosa, permanente e cabal. ...

O Redentor do mundo, que conhece bem o estado da sociedade nos últimos dias, representa o comer e beber como os pecados que condenam este século. Ele nos diz que, como foi nos dias de Noé, assim será quando o Filho do homem Se revelar. “Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos.” Justamente tal estado de coisas existirá nos últimos dias, e os que crêem nessas advertências usarão da máxima cautela para não tomarem uma direção que os leve a ficar sob condenação.

Consideremos, irmãos, este assunto à luz escriturística, e exerçamos decidida influência no sentido da temperança em todas as coisas. Maçãs e uvas são dons de Deus; podem ser usadas de maneira excelente como artigos de alimentação, ou podem ser mal empregadas, sendo usadas de modo errôneo. Já Deus está praguejando a colheita das uvas e das maçãs por causa das práticas pecaminosas dos homens. Estamos diante do mundo como reformadores; não demos ocasião aos infiéis e incrédulos para censurarem nossa fé. Disse Cristo: “Vós sois o sal da Terra”, “a luz do mundo.” Mostremos que nosso coração e consciência se acham sob a influência transformadora da graça divina, e que nossa vida é governada pelos puros princípios da lei de Deus, mesmo que esses princípios exijam o sacrifício de interesses temporais. — Testimonies for the Church 5:354-361 (1885).

Sob o microscópio

As pessoas que herdaram o apetite dos estimulantes contrários à natureza, não devem por modo nenhum ter vinho, cerveja ou sidra diante dos olhos ou ao seu alcance; pois isto lhes mantém a tentação continuamente adiante. Considerando inofensiva a sidra não fermentada, muitos não têm escrúpulos de a comprar à vontade. Mas só por pouco tempo se conserva ela não fermentada; começa depois a fermentação. O sabor picante que adquire então a torna ainda mais apetecível para muitos paladares, e ao seu adepto repugna reconhecer que ela fermentou.

Há perigo para a saúde mesmo no uso de sidra não fermentada, segundo é comumente produzida. Se o povo pudesse ver o que o microscópio revela quanto à sidra que compram, poucos estariam dispostos a ingeri-la. Freqüentemente os que fabricam sidra para o mercado não são cuidadosos quanto às condições da fruta empregada, sendo extraído o suco de maçãs bichadas e podres. Aqueles que não quereriam pensar em se servir de maçãs apodrecidas e envenenadas de outro jeito, beberão sidra delas feita, considerando-a uma delícia; mas o microscópio mostra que mesmo quando fresca, saída da prensa, essa aprazível bebida é inteiramente imprópria para o consumo.

A intoxicação é produzida tão positivamente pelo vinho, cerveja e sidra, como pelas bebidas mais fortes. O uso delas suscita o gosto pelas outras, estabelecendo-se assim o hábito da bebida. O beber moderado é a escola em que os homens se educam para a carreira da embriaguez. Todavia, tão insidiosa é a obra desses estimulantes mais brandos, que a vítima entra no caminho da embriaguez antes de suspeitar o perigo em que se encontra. — A Ciência do Bom Viver, 331, 332 (1905).

Parte 5 — Suco de fruta

Suco de uva não fermentado

O puro suco da uva, livre de fermentação, é uma bebida saudável. Mas muitas das bebidas alcoólicas agora largamente consumidas contêm poções transmissoras de morte. Os que delas participam ficam muitas vezes enlouquecidos, privados da razão. Sob sua influência mortífera, cometem os homens crimes de violência e muitas vezes de homicídio. — Manuscrito 126, 1903.

Benéfico à saúde

Fazei das frutas o artigo de dieta a ser posto em vossa mesa, o qual constituirá o cardápio. O suco de frutas com pão será altamente saboreado. A fruta boa, madura, não passada é uma coisa por que devemos dar graças ao Senhor, pois é benéfica à saúde. — Carta 72, 1896.

[Tomar um ovo cru com vinho não fermentado — 324]

[Uso de suco de limão por E. G. White no tempero de verduras — 522]