Conselhos sobre o Regime Alimentar

Capítulo 19

Sobremesas

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Parte 1 — Açúcar

Açúcar não é bom para o estômago. Causa fermentação, e isto obscurece o cérebro e ocasiona mau humor. — Manuscrito 93, 1901.

De ordinário se usa demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, pastelarias, geléias, doces, são causa ativa de má digestão. Especialmente nocivos são os cremes e pudins em que o leite, ovos e açúcar são os principais elementos. Deve-se evitar o uso abundante de leite e açúcar juntos. — A Ciência do Bom Viver, 302 (1905).

[Ver leite e açúcar — 533 e 536]

[Usar pouco em conservas de frutas — 476]

[Um pouco de açúcar permitido — 550]

O açúcar abarrota o organismo. Entrava o trabalho da máquina viva.

Houve um caso na comarca de Montcalm, Michigan, ao qual me referirei. Tratava-se de um nobre homem. Tinha um metro e oitenta de altura e era de belo aspecto. Fui chamada a visitá-lo, quando se achava doente. Já havia conversado com ele, acerca de sua maneira de viver. “Não me agrada o aspecto de seus olhos”, disse-lhe eu. Ele usava grande quantidade de açúcar. Pergunteilhe porque fazia isso. Disse que abandonara o uso da carne e não conhecia melhor substituto do que o açúcar. Seu alimento não o satisfazia, simplesmente porque a esposa não sabia cozinhar.

Alguns de vós mandais vossas filhas, já quase adultas, para a escola, a fim de aprenderem as ciências antes de saberem cozinhar, quando isto devia ser considerado de primeira importância. Aí estava uma mulher que não sabia cozinhar; não aprendera a preparar alimento saudável. A esposa e mãe era deficiente neste importante ramo de educação; e em resultado, visto como o alimento mal cozido não era suficiente para satisfazer às demandas do organismo, era ingerido açúcar imoderadamente, o que provocava um estado doentio de todo o organismo. A vida daquele homem era sacrificada desnecessariamente à má cozinha.

Quando fui visitar esse doente, procurei explicar-lhes tão bem como pude, como deviam fazer, e logo ele começou, aos poucos, a melhorar. Mas imprudentemente usou suas forças quando não podia ainda, e comeu pequena porção de alimento de qualidade imprópria, e de novo baqueou. Desta vez não houve remédio para ele. Seu organismo assemelhava-se a uma viva massa de corrupção. Morreu vítima da má cozinha. Procurou fazer o açúcar substituir o alimento apropriado, e tão-somente piorou a situação.

Sento-me com freqüência à mesa de irmãos e irmãs, e vejo que eles usam grande quantidade de leite e açúcar. Isto sobrecarrega o organismo, irrita os órgãos digestivos, e afeta o cérebro. Tudo quanto embaraça o ativo funcionamento do maquinismo vivo, afeta muito diretamente o cérebro. E segundo a luz que me foi dada, o açúcar, quando usado abundantemente, é mais prejudicial que a carne. Estas mudanças devem ser feitas com prudência, e o assunto deve ser tratado de maneira calculada a não desgostar e suscitar preconceito às pessoas a quem queremos ensinar e ajudar. — Testemunhos Selectos 1:190 (1870); Testimonies for the Church 2:369, 370.

[Pães doces e bolachas — 410, 507 e 508]

Não devemos ser dominados para pôr na boca alimento que produza uma condição mórbida, por mais que dele gostemos. Por quê? — Porque somos propriedade de Deus. Tendes uma coroa a conquistar, um Céu a ganhar, um inferno a evitar. Então, por amor de Cristo, eu vos pergunto: Quereis ter diante de vós a luz brilhando em raios límpidos e distintos, e desviar-vos-eis dela então, dizendo: “Eu gosto disto, e gosto daquilo”? Deus concita cada um de vós a começar a planejar, a cooperar com Ele em Seu grande cuidado e amor, para elevar, enobrecer e santificar toda a alma, e corpo e espírito, a fim de sermos coobreiros de Deus. ...

É melhor deixar em paz os doces. Deixai em paz aquelas sobremesas doces que são colocadas sobre a mesa. Não necessitais delas. Precisais de uma mente clara para pensar segundo a vontade de Deus. — The Review and Herald, 7 de Janeiro de 1902.

[Ver Parte III — torta, bolo, pastelarias e pudins]

[Balas e bombons não convém dar às crianças — 346]

Venda de guloseimas no acampamento

Tive anos atrás um testemunho de reprovação para os gerentes em nossas reuniões campais, que levavam ao acampamento e vendiam a nosso povo queijo e outros artigos nocivos, e apresentavam doces à venda quando eu estava trabalhando para instruir os jovens e os adultos a porem o dinheiro que haviam gasto em bombons na caixa missionária, ensinando assim a seus filhos a abnegação. — Carta 25a, 1889.

Tem-me sido comunicada luz quanto aos alimentos providos em nossas reuniões campais. São por vezes trazidos ao acampamento artigos que não se harmonizam com os princípios da reforma de saúde.

Se havemos de andar na luz a nós dada por Deus, precisamos educar nosso povo, velhos e novos, a dispensar aquelas comidas que são ingeridas apenas por condescendência com o apetite. Nossos filhos devem ser ensinados a renunciarem às coisas desnecessárias como doces, chicletes, sorvetes e outras gulodices, para que possam pôr o dinheiro poupado por sua abnegação na caixa da renúncia, das quais deve haver uma em todo lar. Por essa maneira grandes e pequenas quantias seriam economizadas para a causa de Deus.

Não poucos entre os nossos, necessitam instrução acerca dos princípios da reforma de saúde. Há várias preparações inventadas por fabricantes de alimentos saudáveis, e recomendadas como perfeitamente inofensivas; tenho, porém, testemunho diverso a apresentar a esse respeito. Elas não são verdadeiramente saudáveis, e seu uso não deve ser estimulado. Precisamos apegar-nos mais estritamente a um regime simples de frutas, nozes, cereais e verduras.

Não sejam trazidos para nosso acampamento comidas e artigos de confeitaria em contradição com a luz comunicada a nosso povo quanto à reforma de saúde. Não expliquemos paliativamente a tentação de condescender com o apetite, dizendo que o dinheiro recebido da venda dessas coisas será empregado para as despesas com uma boa obra. Toda tentação dessa espécie com a condescendência egoísta deve ser firmemente resistida. Não nos persuadamos a nós mesmos a fazer o que é sem proveito para o indivíduo sob pretexto de advir daí um bem. Aprendamos individualmente o que significa renunciar e ainda ser saudáveis e ativos missionários. — Manuscrito 87, 1908.

Açúcar no regime de Ellen G. White

Tudo é simples, todavia saudável porque não é reunido ao acaso. Não temos açúcar em nossa mesa. Nossa compota, em que confiamos, são maçãs assadas ou estufadas, adoçadas segundo a exigência antes de serem postas à mesa. — Carta 5, 1870.

Temos usado sempre um pouco de leite e algum açúcar. Isto nunca reprovamos, seja em nossos escritos, seja em nossa pregação. Cremos que o gado se tornará tão doente que essas coisas ainda virão a ser rejeitadas, mas o tempo ainda não chegou para abolirmos inteiramente açúcar e leite em nossa mesa. — Carta 1, 1873.

Parte 2 — Leite e açúcar

Agora, quanto ao leite e açúcar: Sei de pessoas que ficaram atemorizadas com a reforma de saúde, e disseram que não queriam ter nada a ver com ela, por causa de falar contra o abundante uso dessas coisas. As mudanças devem ser feitas com grande cuidado; e devemos proceder cautelosa e sabiamente. Devemos seguir uma orientação que se recomende por si mesma aos homens e mulheres inteligentes da Terra. Grandes quantidades de leite e açúcar ingeridos juntos, são prejudiciais. Comunicam impurezas ao organismo. Os animais de que se obtém o leite, nem sempre são sadios. Podem estar doentes. Uma vaca pode estar aparentemente boa de manhã, e morrer antes da noite. Então, ela já estava enferma pela manhã, e seu leite estava contaminado, e vós não o sabíeis. A criação está enferma. As carnes estão infeccionadas. Pudéssemos nós saber que os animais estavam em perfeita saúde, e eu recomendaria que o povo comesse carne de preferência a grandes quantidades de leite com açúcar. Ela não causaria o mal que leite com açúcar ocasionam. O açúcar abarrota o organismo. Entrava o trabalho da máquina viva. — Testimonies for the Church 2:368, 369 (1870); Testemunhos Selectos 1:190.

Sento-me com freqüência à mesa de irmãos e irmãs, e vejo que eles usam grande quantidade de leite e açúcar. Isto sobrecarrega o organismo, irrita os órgãos digestivos, e afeta o cérebro. — Testimonies for the Church 2:370 (1870); Testemunhos Selectos 1:190, 191.

[Para contexto, ver 527]

Alguns usam leite e grande quantidade de açúcar em mingaus, crendo que estão seguindo a reforma de saúde. O açúcar e o leite juntos, porém, estão sujeitos a causar fermentação no estômago, sendo assim nocivos. — [CTBH] Conselhos Sobre Saúde, 154 (1890).

Especialmente nocivos são os cremes e pudins em que o leite, ovos e açúcar são os principais elementos. Deve-se evitar o uso abundante de leite e açúcar juntos. — A Ciência do Bom Viver, 302 (1905).

[Sorvetes — 530 e 540]

[Ingestão de bolos com leite ou nata — 552]

Parte 3 — Tortas, bolos, pastéis, pudins

As sobremesas que levam tanto tempo a preparar, são, muitas delas, prejudiciais à saúde. — Fundamentos da Educação Cristã, 227.

Tentação à excesso de condescendência

Muitas são as mesas em que, havendo o estômago recebido tudo quanto ele requer para levar avante seu trabalho de nutrir apropriadamente o organismo, vem outra série, consistindo em tortas, pudins e caldas grandemente condimentadas. ... Muitos, se bem que já tenham comido bastante, ultrapassarão os limites, e comerão a tentadora sobremesa que, entretanto, está longe de se demonstrar um bem para eles. ... Se os extraordinários oferecidos para sobremesa fossem totalmente dispensados, seria um benefício. — Carta 73a, 1896.

Porque é moda, em harmonia com um apetite mórbido, o bolo substancioso, tortas, e pudins e tudo quanto é nocivo, é aglomerado no estômago. A mesa deve estar carregada de variedades, do contrário o apetite corrompido não se satisfaz. Pela manhã, esses escravos do apetite estão muitas vezes com mau hálito e têm a língua saburrosa. Não gozam saúde, e cogitam por que sofrem dores, dói-lhes a cabeça, sofrem vários males. — Spiritual Gifts 4:130 (1864).

A família humana tem condescendido com o crescente desejo de comida requintada, até que se tornou moda acumular todas as iguarias possíveis no estômago. Especialmente nas festas, condescende-se quase sem restrições com o apetite. Toma-se parte em almoços requintados e jantares tardios, os quais consistem em carnes altamente condimentadas com molhos fortes, bem como bolos confeitados, tortas, sorvetes, etc. — Healthful Living, 53 (1865).

Porque é moda, muitos que são pobres e dependem do trabalho de cada dia, se dão à despesa de preparar para as visitas diversas espécies de bolos confeitados, conservas, tortas, e uma variedade de comidas da moda, as quais só prejudicam aos que delas participam; quando, ao mesmo tempo, necessitam dessa importância gasta para comprar roupas para si e seus filhos. O tempo ocupado em preparar comidas para satisfazer ao gosto à custa do estômago, devia ser consagrado à instrução moral e religiosa de seus filhos. — Healthful Living, 54 (1865).

[Para contexto, ver 128]

[Alimentos condimentados suscitam desejo de estimulantes — 203]

Não faz parte do regime saudável e nutritivo

Muitos compreendem a maneira de fazer diversas qualidades de bolos, mas esta não é a melhor qualidade de alimento a ser posta na mesa. Bolos doces, bem como os pudins e cremes, causarão perturbações nos órgãos digestivos; e por que tentaremos os que rodeiam a mesa pondo-lhes diante tais artigos? — The Youth’s Instructor, 31 de Maio de 1894.

Alimentos cárneos e bolos e tortas requintados, preparados com especiarias de qualquer espécie, não são o regime mais nutritivo e saudável. — Testimonies for the Church 2:400 (1870).

As sobremesas ingeridas em forma de cremes são tendentes a causar mais mal que bem. Frutas, caso possam ser obtidas, são o melhor artigo de alimentação. — Carta 91, 1898.

De ordinário se usa demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, pastelarias, geléias, doces, são causa ativa de má digestão. Especialmente nocivos são os cremes e pudins em que o leite, ovos e açúcar são os principais elementos. Deve-se evitar o uso abundante de leite e açúcar juntos. — A Ciência do Bom Viver, 302 (1905).

Esforcem-se diligentemente os que advogam a reforma de saúde a fazerem dela tudo quanto professam que ela é. Rejeitem qualquer coisa que seja nociva à saúde. Usem comida simples e saudável. As frutas são excelentes, e poupam muito trabalho de cozinha. Rejeitem as pastelarias requintadas, como os bolos, sobremesas e outros pratos preparados para tentarem o apetite. Comam menos qualidades de alimentos em uma refeição, e com ações de graças. — Carta 135, 1902.

Não são proibidas as sobremesas simples

A torta simples pode servir como sobremesa, mas quando uma pessoa come dois ou três pedaços meramente para satisfazer a um apetite desordenado, desqualifica-se para o serviço de Deus. Alguns, depois de partilharem largamente de outros alimentos, comem a sobremesa, não porque dela necessitem, mas porque é saborosa. Se os convidarem a servir-se de outro pedaço, a tentação é demasiado grande para resistirem, e dois ou três pedaços de torta são acrescentados ao peso já colocado sobre o estômago. O que assim faz nunca se educou em exercer renúncia. A vítima do apetite está tão apegada a sua maneira de ser, que não pode ver o dano que se está causando a si próprio. — Carta 17, 1895.

Então, quando ela necessitava roupas extras, ou alimento a mais, e isto de qualidade simples se bem que nutritiva, não lhe era concedido. Seu organismo ansiava por material para converter em sangue; ele, porém, não lho provia. Uma quantidade moderada de leite e açúcar, um pouco de sal, pão branco levedado com fermento para uma variação, farinha integral preparada numa variedade de maneiras por outras mãos que não as suas próprias, bolo simples com passas, pudim de arroz com passas, ameixas e figos, ocasionalmente, e muitos outros pratos que eu poderia mencionar, haveriam satisfeito as exigências do apetite. — Testimonies for the Church 2:383, 384 (1870).

O alimento posto diante dos pacientes deve ser de maneira a causar-lhes boa impressão. Os ovos podem ser preparados de várias maneiras. A torta de limão não deve ser proibida. — Carta 127, 1904.

[Torta de limão usada por E. G. White — Apêndice 1:22.]

A sobremesa deve ser colocada na mesa e servida com o resto da comida; pois muitas vezes, depois de haver sido posto no estômago tudo quanto ele podia suportar, é trazida a sobremesa, sendo então demasiado para ele. — Carta 53, 1898.

Para mentes claras e corpos robustos

Quisera que fôssemos todos adeptos da reforma de saúde. Oponho-me ao uso de pastelarias. Essas misturas são prejudiciais; ninguém pode ter bons órgãos digestivos e um cérebro claro, comendo largamente bolachas doces e bolo de nata e toda espécie de tortas, e partilhando de grande variedade de comidas na mesma refeição. Quando assim fazemos e depois nos resfriamos, todo o organismo fica tão obstruído e enfraquecido que não tem poder de resistência, nenhuma força para combater a doença. Eu preferiria um regime cárneo aos bolos e às pastelarias doces tão geralmente usados. — Carta 10, 1891.

Lembrem-se os adeptos da reforma de saúde que eles podem fazer mal publicando receitas que não recomendam a reforma. Grande cuidado precisamos tomar em fornecer receitas para cremes e pastelarias. Caso seja ingerido bolo doce com leite ou nata para sobremesa, haverá fermentação no estômago, e então os pontos fracos no organismo humano a denunciarão. O cérebro será afetado pela perturbação gástrica. Isto se pode curar facilmente se as pessoas estudarem de causa para efeito, eliminando de seu regime aquilo que prejudica os órgãos digestivos e ocasiona dor de cabeça. Pela imprudência no comer, homens e mulheres são inabilitados para a obra que poderiam efetuar sem prejuízo para si mesmos, caso comessem com simplicidade. — Carta 142, 1900.

Estou convencida de que ninguém precisa se pôr doente ao preparar-se para a reunião campal, uma vez que observe as leis da saúde em sua cozinha. Se não fizerem nada de bolos nem tortas, mas prepararem simples pão integral, e se proverem de frutas em compota ou secas, não precisam ficar doentes ao se prepararem para a reunião campal, tampouco durante a reunião. — Testimonies for the Church 2:602 (1871).

É melhor deixar de lado as coisas doces. Deixem em paz os pratos de sobremesas doces colocados à mesa. Os irmãos, deles não necessitam. Precisam de mente clara para pensar segundo a direção de Deus. Cumpre-nos agora seguir os princípios da reforma de saúde. — The Review and Herald, 7 de Janeiro de 1902.

[Bolos, tortas, sorvetes, servidos em almoços requintados e ceias fora de hora — 233]

[Preparativos para reuniões da moda — 128]

[Educar o apetite a aceitar um regime simples — 245]

[O jejum auxilia a vencer o apetite pervertido — 312]

[Embora pastéis de carne moída, condimentos, etc., estejam des cartados, a comida deve ser preparada com cuidado — 389]

[Bolos ou tortas não devem ser incluídos nos preparativos para a reunião campal — 57 e 74]

[Comidas requintadas e sobremesas não servidas em casa dos White — Apêndice 1:14, 13.]

[Quanto menos condimentos e sobremesas, melhor — 193]

[Sobremesas substanciosas servidas com verduras — 722]

[Requintadas pastelarias desarranjam o estômago e excitam os nervos — 356]

[Efeitos detrimentes de sobremesas no regime infantil — 288, 350, 355 e 360]

[Alimentos requintadas não são o melhor para os de trabalho sedentário — 225]

[Fazer um concerto com Deus para deixar o uso de alimentos requintados — 41]